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Quer saber de mim? Não pergunta pra ninguém Te respondo eu, vou levando a vida Ou será ela que me leva? Como um autômato Trabalho sem sentir Num ritmo acelerado e constante De quem precisa sobreviver e esquecer... Quer saber de mim? Continuo meu dia e faço minhas refeições Sem qualquer prazer gastronômico, sem gosto O sentido é manter o corpo... A noite chega euns drinks a mais são benvindos A falsa alegria dos embriagados me cura Pelo menos momentaneamente dessa solidão Caminho lentamente pelas ruas e retorno A casa está fria, escura, sombria, vazia... Quer saber se mudei? Na realidade eu envelheci um pouco Nessa rotina de vida, mas continuo só... Vivo ou sobrevivo com a ausência tua Entre sombras que assombram meu adormecer... Quer saber como estou? Olha pela tua janela a noite escura e fria E podes me imaginar caminhando na noite Passando o tempo, por que me é estranho o ser só... Paradoxalmente, estar só me é agradável agora... Mudei? Sim, hoje a dor é latente, sem lamentos... Ah, esqueci... aqui chove sempre Lá fora e dentro de mim... Sem sentir chove em meus olhos... Nada mais posso te contar sobre mim...
(Madalena Ribeiro)
Quer saber de mim? Não pergunta pra ninguém Te respondo eu, vou levando a vida Ou será ela que me leva? Como um autômato Trabalho sem sentir Num ritmo acelerado e constante De quem precisa sobreviver e esquecer... Quer saber de mim? Continuo meu dia e faço minhas refeições Sem qualquer prazer gastronômico, sem gosto O sentido é manter o corpo... A noite chega euns drinks a mais são benvindos A falsa alegria dos embriagados me cura Pelo menos momentaneamente dessa solidão Caminho lentamente pelas ruas e retorno A casa está fria, escura, sombria, vazia... Quer saber se mudei? Na realidade eu envelheci um pouco Nessa rotina de vida, mas continuo só... Vivo ou sobrevivo com a ausência tua Entre sombras que assombram meu adormecer... Quer saber como estou? Olha pela tua janela a noite escura e fria E podes me imaginar caminhando na noite Passando o tempo, por que me é estranho o ser só... Paradoxalmente, estar só me é agradável agora... Mudei? Sim, hoje a dor é latente, sem lamentos... Ah, esqueci... aqui chove sempre Lá fora e dentro de mim... Sem sentir chove em meus olhos... Nada mais posso te contar sobre mim...
(Madalena Ribeiro)
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