terça-feira, 18 de novembro de 2008

SOLIDÃO...


SOLIDÃO AMIGA


A solidão certas vezes maltrata

Solidão as vezes nos mata aos poucos

Na surdina em nosso intimo sem que se perceba...

Nada existe que preencha o vazio nesses momentos...

Em certos momentos caminhar faz bem

Observar o vai-e-vem das ruas, pessoas que passam e nem enxergam

Como é desolador esse sentimento de não ser ninguém

De não ter mais esperanças de ser ou ter...

Ah, solidão que mata, sufoca o peito, não há como esconder...

Chega a noite, fria, escura, cheia de mistérios...

Ela é benfazeja e apraz ao solitário, tão escura e fria como dentro da alma...

Entra-se num labirinto escuro e frio, a sós, só pensamentos e mais nada...

É então hora de tirar a máscara e deixar cair dos olhos

A dor de ser só que está no coração...

Ah, solidão que maltrata, companheira inseparável dos meus dias...

Que certas horas me maltrata, mas que me faz companhia...

E, nesse paradoxo de vida, nesse continuo estar só

Sente-se a companhia...

Ah, seja bem vinda amiga solidão...

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