SOLIDÃO AMIGA
A solidão certas vezes maltrata
Solidão as vezes nos mata aos poucos
Na surdina em nosso intimo sem que se perceba...
Nada existe que preencha o vazio nesses momentos...
Em certos momentos caminhar faz bem
Observar o vai-e-vem das ruas, pessoas que passam e nem enxergam
Como é desolador esse sentimento de não ser ninguém
De não ter mais esperanças de ser ou ter...
Ah, solidão que mata, sufoca o peito, não há como esconder...
Chega a noite, fria, escura, cheia de mistérios...
Ela é benfazeja e apraz ao solitário, tão escura e fria como dentro da alma...
Entra-se num labirinto escuro e frio, a sós, só pensamentos e mais nada...
É então hora de tirar a máscara e deixar cair dos olhos
A dor de ser só que está no coração...
Ah, solidão que maltrata, companheira inseparável dos meus dias...
Que certas horas me maltrata, mas que me faz companhia...
E, nesse paradoxo de vida, nesse continuo estar só
Sente-se a companhia...
Ah, seja bem vinda amiga solidão...
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